domingo, 28 de março de 2021

Conheça as principais barreiras para a acessibilidade e como superá-las!

 


O que é a acessibilidade para você? A primeira coisa que a gente pensa são rampas de acesso, vagas exclusivas no estacionamento, assento preferencial no ônibus… Essas coisas realmente tornam os lugares mais acessíveis, mas será que acessibilidade é só isso? As pessoas com deficiência encontram diversos obstáculos no dia a dia, que vão muito além do espaço físico. As barreiras que a acessibilidade precisa transpor são variadas, e hoje vamos falar dos três principais grupos:  as arquitetônicas, as comunicacionais e as atitudinais.

As barreiras arquitetônicas

As barreiras arquitetônicas são todo tipo de obstáculo que impede as pessoas de desfrutarem e ocuparem o espaço físico. Elas são as mais fáceis de identificar e estão presentes tanto nas residências e estabelecimentos comerciais quanto no espaço público.

O que pouca gente repara é que a forma como são feitas as ruas, calçadas e faixas de pedestres também é muito importante. Quem depende de muletas ou cadeira de rodas, por exemplo, precisa pensar bem no caminho que vai fazer antes de sair de casa. A locomoção também é importante nos ambientes fechados – como shoppings, museus e escolas – onde a disposição dos móveis e objetos pode facilitar ou dificultar o deslocamento.

As barreiras comunicacionais

Outro aspecto que complica a vida das pessoas com deficiência a comunicação. Ela é uma barreira quando as informações não estão disponíveis para todos, seja porque não existem ou porque não são apresentadas de forma acessível. As barreiras comunicacionais acontecem basicamente de três formas:

  • Na comunicação interpessoal: quando, por exemplo, você vai conversar com um surdo e não sabe Libras, a comunicação fica comprometida de uma forma bem óbvia. Além disso, um problema frequente são os erros na forma de se dirigir às pessoas com deficiência – que são chamadas frequentemente de “deficientes”, por exemplo.
  • Na comunicação escrita: quando informações importantes não estão disponíveis em Libras ou em Braile –  o que acontece bastante em bibliotecas, placas de sinalização e até mesmo em sites!
  • Nos espaços virtuais: quando não há acessibilidade digital, ou seja, quando os sites não permitem que certas pessoas acessem suas informações. Também entra aqui a falta de tradução automática, de audiodescrição e de textos alternativos nas imagens. Muita gente acha que deixar um site acessível é um trabalho difícil e que não vale à pena de se realizar. Mas, seguindo algumas dicas simples o processo fica fácil e traz resultados incríveis – como melhorar o posicionamento da página nas buscas do Google!
  • As barreiras atitudinais

    As barreiras mais difíceis de se perceber são erguidas por nós mesmos. Mas, por sorte, elas são as mais fáceis de se derrubar, e as que trazem o maior impacto para a vida das pessoas. Algumas das nossas atitudes com as pessoas com deficiência podem reforçar as barreiras comunicacionais e arquitetônicas. São os nossos preconceitos e os esteriótipos. E não se engane, todo mundo tem preconceitos, e não tem nada de ruim em querer acabar com eles. Mas, para isso, é preciso buscar informação e estar disposto a conhecer mais sobre o outro, independentemente de quem seja!

     

    No final das contas o mais importante é fazer o possível para ir quebrando esses diferentes tipos de barreiras no dia a dia. Buscar informação e se comunicar é sempre a melhor forma de começar e você pode sempre contar com o Blog do Hugo para isso! A nossa página de materiais também tem vários ebooks e palestras online sobre acessibilidade e inclusão, então entra lá e aproveita! 🙂


FONTE: 
https://blog.handtalk.me/barreiras-para-a-acessibilidade/?fbclid=IwAR2abQC8GRBD-fTj7IyXvnX_sPEtMC0KEf3-wbZeAgqFmJ-CUssEJx-W-2U


Nenhum comentário:

Postar um comentário

COMENTE AQUI NO BLOG!!!
SEU COMENTÁRIO FAZ TODA DIFERENÇA!!!

Um comentário é o que você pensa, sua opinião, alguma coisa que você quer falar comigo.